domingo, 30 de maio de 2010

Estou experienciando, pela primeira vez, em minha prática de sala de aula o desenvolvimento de um PA a partir da metodologia aberta, sem determinação dos resultados. Onde as perguntas surgiram dos alunos e meu papel é de organizá-los, fornecer material, mediar, controlar e incentivar o processo de aprendizagem.

Embora esteja percebendo o quanto os alunos estão envolvidos, o quanto eles são capazes, tenho me angustiado muito no cumprimento do meu papel. Levar o aluno a construir capacidades de observar, analisar, estabelecer relações de forma organizada, comunicar resultados com argumentos que validem suas idéias não é simples.

Por outro lado é encantador ouvir os meus pequenos alunos e alunas levantando suas hipóteses e defendendo suas idéias.

Assim percebo que os tempos são outros, precisamos estar mais atento as diferentes formas de produção de conhecimento e como organizá-los, envolver nossos alunos e alunas para construírem aprendizagens significativas que os coloque em condições de posicionar-se e fazer escolhas para viverem com dignidade e harmonia com o seu meio.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

"A aprendizagem da criança começa, em suas fases iniciais, bem antes da aprendizagem escolar. A aprendizagem escolar não começa jamais sobre uma tábua rasa. Toda aprendizagem da criança na escola tem uma pré-história. A criança começa, por exemplo, a estudar aritmética na escola, mas bem antes de entrar na escola ela já adquiriu uma certa experiência a respeito das quantidades..."(Vygotski,VA, pp.106) Considerar o conhecimento prévio do nosso aluno, sua história de vida, pode ser um grande aliado para envolvimento dos alunos no processo de aprendizagem. É preciso investigar o conhecimento e experiência do nosso aluno a cerca dos temas que vamos abordar em sala de aula valorizando este conhecimento. Dar espaço para que expressarem estes saberes, socializando e interagindo com os colegas a cerca do que também sabem, ao professor cabe desafiá-los a refletir sobre o que sabem e desafiá-los a outras descobertas sobre o que já sabiam alguma coisa.

domingo, 9 de maio de 2010

Ainda sobre os grupos áulicos e sua formação. A eleição para a formação dos grupos desenvolve junto às crianças um conjunto de regras que fazem parte da vida social coletiva no processo de vínculos sociais em sala de aula e o lugar da criança na composição do seu grupo.

O processo da escolha dos coordenadores para os grupos e a composição dos seus membros proporciona a reconstrução de sua identidade de pertencimento a um grupo estruturado segundo regras sociais.

A formação dos grupos áulicos através de um processo de eleição para escolha de sua coordenação e a partir daí, dos componentes do grupo, representa uma proposta de teatralizar vivências de um processo democrático da nossa sociedade. Através de uma dinâmica de sala de aula proporcionar uma ação que a vida em sociedade exige. A passagem da pessoa particular(aluno) a um corpo coletivo-social, construindo-se um sujeito social, um cidadão.

domingo, 2 de maio de 2010

Dispor os alunos em grupos para possibilitar a interação entre as crianças, proporcionando a socialização do saber, é cada vez mais defendido para as situações de aprendizagens. Permitir que os colega possam, entre eles, confrontar hipóteses, trocar informações, pensar sobre o tema em estudo e verificar os resultados com os colegas.

Esta nova sala de aula exige um professor mediador, que tenha competência para intervir no processo educativo. Para isso precisamos de embasamento teórico e muita prática de sala de aula. Venho desde o início do ano letivo possibilitando esta prática com meus alunos e alunas e percebo como tenho aprendido com eles a dividir o saber.