terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Vida Profissional

Esse foi um semestre muito intenso na minha vida profissional. Trabalhar numa escola da rede pública estadual, por si só, já é um atentado ao nosso equilíbrio emocional, pois passamos por privações de toda ordem. Um estado que investe o mínimo necessário em educação, onde tudo é tratado na urgência dos fatos, com certeza, propositalmente, e que agora desafia nossa categoria a tomar atitudes extremas como uma grave ao final do ano letivo. Os conflitos gerados em função disso foram muitos, o problema fez parte das nossas discussões ao longo do semestre gerando um stress muito grande a todos os profissionais da educação. Estar na direção escola nessa situação foi conflitante, sofrido, mas foi um grande aprendizado.

Novos desafios

As interdisciplinas desse eixo mexeram muito comigo. Trouxe abordagens bastante importantes para o cargo que desempenho, hoje, na escola onde trabalho, que é a gestão escolar. Oportunizaram-me refletir sobre a importância desse papel para construção de uma escola pública de qualidade para todos e todas. O grau de responsabilidade que tenho, e junto à necessidade de saber mais e melhor sobre o que faço como diretora de uma escola pública. Por tudo o que li e estudei ao longo do semestre constatei que a qualidade da educação está diretamente ligada à competência de seus profissionais. É preciso que os profissionais tenham articulado conhecimentos, habilidades e atitudes para desempenhar suas funções. Também acredito que, ser gestora de uma escola sem a formação adequada, para tal, faz parte de um plano político e ideológico para a educação, pois a LDB atual prevê cursos de formação para gestores no exercício do cargo, mas que há pouco tempo está timidamente sendo divulgado, e é, hoje, um grande desafio para os sistemas de ensino. O que fazemos, hoje, é por ensaio e erro, estamos aprendendo “na marra”. Hoje me sinto desafiada a fazer uma especialização em gestão escolar. Para poder trabalhar com mais conhecimento, mais propriedade e intencionalidade foi o que me motivou a fazer esse curso.

domingo, 12 de outubro de 2008

Gestão Escolar

Minha expectativa para a interdisciplina de gestão escolar era grande, pois acredito que como implicados que somos nesse processo de educação temos obrigação de ter conhecimento de como as coisas acontecem e são pensadas na gestão escolar. Também atribuo a esta falta de conhecimento e envolvimento, por parte da classe trabalhadora em educação, os rumos que se tem dado a gestão da educação em todos os entes federados do nosso país. A primeira formação que tive (magistério) para ser professora aconteceu na minha adolescência, quando não fazia idéia do que acontecia e envolvia todo o processo de educação neste país e com certeza a formação que recebi foi superficial para não dizer romântica de todo esse processo. Com certeza isso não foi por acaso. Em todos estes anos de vivências profissional, tenho percebido que em gestão de educação tudo é intencional, que as coisas não acontecem por acaso. A partir das leituras propostas pela interdisciplina estou vendo mais de perto como todo esse sistema está estruturado, apropriando-me de informações que poderão tornar minha participação mais efetiva e intencional na luta por mudanças e por garantia das conquistas que estas lutas efetivaram. Constatar que a educação vai mal, que nossos salários são baixos, que a estrutura física das escolas está precária não é suficiente para garantir maior investimento em educação, isso já é público.Faz-se necessário participar efetivamente em todos os espaços e instâncias que envolvem o sistema educacional e para isso informação e conhecimento são indispensáveis, então espero aprender muito nesta interdisciplina.

Ser Adulto

A partir da interdisciplina da vida adulta, passei a observar e refletir sobre o comportamento de alguns adultos que vivem ao meu lado, mas especialmente, passei a refletir sobre o meu comportamento. Identificar estes comportamentos como reflexos de minhas vivências nas diferentes fases desta trajetória, perceber que estas vivências foram determinantes para o adulto que me tornei, ajuda a pensar e entender meus comportamentos e me oferece possibilidades de transformação.
Ser adulto é mais que cronológico, é construção.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Recomeçando


Dar início a minhas postagens no portfólio, a cada novo eixo, sempre é uma tarefa difícil.O segundo semestre do ano, pra mim particularmente é sempre mais atarefado e fico bastante ansiosa, com isso minha produção tende a diminuir. Reconhecer-me assim é um passo para buscar a organização e a disciplina, tão importantes para uma aluna de EAD. Para isso as leituras realizadas na interdisciplina de psicologia da vida adulta já estão ajudando.Estou bastante interessada nos assuntos que tratam as novas interdisciplinas, pois acredito muito que para ser sujeito no processo educativo é fundamental ter conhecimento de como todo o sistema de ensino está organizado e como funcionam as políticas educacionais.São assuntos que sempre tive vontade de estudar para entender mais e melhor, assim vejo que este eixo V, vai me proporcionar muitas aprendizagens que preciso ter como participante deste sistema.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

domingo, 1 de junho de 2008

Discernimento

A contribuição das aulas de ciências para nossa vida, ou para que estudar ciências? Em nossa primeira aula presencial da disciplina a representação do mundo pela ciências naturais me chamou a atenção quando o professor falou que, estudamos ciências para não sermos enganados por coisas que nos dizem por aí, para termos um pouco mais de discernimento de algumas coisas. Tão simples, me deixou a pensar. Então quando li os textos da interdisciplina e li os comentários dos colegas sobre os textos, nos dando conta de como e o quanto somos enganados pelas propagandas, por falta de conhecimento, por falta de questionamento e de investigação. O "sempre foi assim", ou "minha vó já dizia", culturalmente construido que vai sendo estabelecido como verdade. Nossa postura diante dos livros didáticos repassado tal qual para nossos alunos sem ao menos interagir com a realidade e experiências do cotidiano deles. Aprendi que precisamos desafiar nossos alunos a investigar suas curiosidades, suas dúvidas, usar da nossa experiência para duvidar dos seus saberes, questionar seus saberes para confirmá-los ou negá-los, buscando a proximidade da verdade para o momento e assim ter maior discernimento do que ouvem por aí.

sábado, 10 de maio de 2008

matemática

A interdisciplina representação do mundo pela matemática me levou a refletir sobre a importância de trabalhar os conceitos de número, dentro de um contexto, pois ele faz parte da vida de qualquer ser humano, como tivemos a oportunidade de constatar a partir do exercício, “ os números em minha vida”, e desenvolver estes conceitos de forma significativa, para as crianças desde a infância, permitindo desde cedo desenvolver o pensamento lógico matemático, importante para outros conhecimentos ao longo de sua vida. Perceber a importância da compreensão das estruturas lógicas da classificação, ordenação e seriação para a apreensão dos conceitos de número e sua conservação, repensando nossa prática pedagógica e socializando nossa forma de trabalhar tem proporcionado um bom crescimento para trabalhar matemática com mais propriedade.

domingo, 27 de abril de 2008

Postura Investigativa

Investigar, questionar, parecem ser as palavras-chave deste eixo IV.
Investigativa, esta deve ser a postura do professor para trabalhar a matemática, as ciências e os estudos sociais. Investigar o conhecimento que o aluno tem sobre o tema a ser trabalhado. Conciderar estas idéias e suas concepções para poder problematizá-las e a partir delas integrar novas informações e conceitos. Isso parece interessante. O papel do professor como condutor na construção das aprendizagens dos alunos. O aluno buscando informações e construindo o conhecimento. Sem respostas prontas e acabadas, o professor não é o único detentor do conhecimento e nem o aluno é um ignorante por completo.

Desacomodar

O semestre iniciou e com ele muitas atividades, muitas leituras que estão me levando a questionar e refletir sobre meu fazer pedagógico.
Preciso dizer que isso me desorganiza, me deixa anciosa e tenho dificuldades de expressar e registrar minhas idéias, e também minhas dúvidas. Assim vou adiando meus registros.
Encomoda-me desacomodar-me.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Estamos iniciando um novo eixo, diferente do eixo anterior, que nos trouxe o papel das diferentes artes para o nosso fazer pedagógico, as possibilidades de envolvimento em atividades prazerosas e viajar em novos conhecimentos. O novo eixo vem com as disciplinas do nosso currículo obrigatório, matemática, ciências, estudos sociais. Minha expectativa é grande sobre o que vamos aprender, pois mesmo trabalhando com estas disciplinas diariamente, como professores, com certeza este trabalho tem sido deficiente visto os baixos índices de aproveitamento escolar que vem sendo divulgado em todo o país. Mesmo sendo do nosso estado os melhores índices, eles não estão nas escolas públicas que são a nossa realidade. Então como e o que trabalhar nestas áreas do conhecimento para que ocorram aprendizagens?

domingo, 6 de abril de 2008

Reflexões apresentação final do eixo III
A atividade final do eixo III foi muito rica por proporcionar a organização de minhas aprendizagens e mostrar a importância do portfólio, ou seja, a importância de fazer registros sistemáticos da caminhada, conduzindo a reflexão para auto-avaliação das aprendizagens.
Mesmo tendo passado por esta experiência no final do eixo I, encontrei dificuldades para escolher uma interdisciplina que provocasse e modificasse substancialmente meu fazer pedagógico, as modificações ficaram mais no campo das idéias posto que não esteja em sala de aula, conduzindo minha fala para a importância do conhecimento como imprescindível para o sucesso no trabalho com os alunos.
O desfecho da atividade nos oportunizou exercitar nossa oralidade, qualidade indispensável para ser professor
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