domingo, 23 de dezembro de 2007

contando história



A noite da contação de história foi um sucesso. Nesta atividade ficou evidente como as interdiciplinas trabalhadas no semestre se complementam. Para realizá-la fizemos uso da música, das artes plásticas, da encenação de uma forma prazerosa e muito lúdica.

Ludicidade


O texto nos leva a rever tudo o que vimos ao longo do semestre em ludicidade e educação, começando pelo que entendíamos por brinquedo e jogo, levando-nos a refletir sobre o lúdico e como ele está posto em nossas práticas pedagógicas, em nossas salas de aula, em nossas escolas. Em especial o papel do lúdico no processo de aprendizagem dos nossos alunos, na sua construção como ser humano, e de acesso aos bens da cultura e das ciências.
Compreender a contribuição do jogo para a escola implica em mudanças de conceito para o ato de ensinar e aprender. Quem ensina e quem aprende neste jogo?
Trago aqui o primeiro recorte do texto que para mim contempla uma realidade do nosso cotidiano. “Não costuma ser difícil convencer os educadores da importância do jogo no desenvolvimento humano. Seu trabalho constantemente confronta-se com este fato. ... ...Convencê-los da importância para a aprendizagem, no entanto não é simples... ...Se examinarmos detalhadamente as práticas pedagógicas predominantes na atualidade constataremos a inexistência absoluta de brinquedos e momentos para brincar na escola.”
Estamos arraigados a uma cultura que nos foi imposta, que brincar desqualifica o ensino, afinal escola é lugar de aprender e o ato de aprender exige seriedade. Desconhecemos que nada é mais sério que uma criança brincando, basta observarmos sua compenetração ao brincar. Somos fruto de uma educação diretiva, tributária do empirismo.
Também aqui busco a fala da professora Tânia, na entrevista que assistimos, onde ela diz que; “brincar é um dos instrumentos de transformação mais caros.” Isso vai requerer de nós muito investimento, muita coragem de mudar, muita lucidez e muito compromisso com o ser humano. Pois a partir da leitura do texto “sala de aula é lugar de brincar”, e de tudo o que vimos nesta interdisciplina penso que trazer o lúdico para a sala de aula não é tarefa tão simples, vai além da vontade e passa pelo conhecimento científico da nossa parte.
Hoje posso dizer que boa parte desse conhecimento me foi proporcionado por esta e as demais interdisciplina trabalhadas no semestre e as vejo como suporte do desenvolvimento e das aprendizagens dos nossos alunos de forma envolvente e prazerosa. Aventurar-se nas possibilidades de criar e construir conhecimento com o próprio corpo, com o jogo das palavras, das cores, da música é um rico desafio.Acredito que para nós do Curso da PEAD o desafio de brincar na sala de aula, foi lançado, com certeza já não somos mais os mesmos.

Aprendendo



A interdisciplina de artes visuais me proporcionou conhecimentos que possibilitou trabalhar obras de artes com os alunos de maneira que não sabia fazer antes.

Esta é uma releitura da obra "antropofagia" da artista Tarsila do Amaral, feita por uma aluna da 7ª série, usando correntes de crochê com fundo de cola colorida. Este trabalho fez parte da mostra cultural da nossa escola. Ficou lindo!

Bienal

Depois da visita a Bienal entendi a obrigatoriedade da atividade, pois só visitando um espaço de arte é possível aprender a olhar uma obra e apreciá-la. Como foi importante o trabalho dos mediadores questionando nosso olhar e depois falando das idéias dos artistas para criar cada obra. Depois desta experiência sinto meu olhar mais preparado para entender uma obra de arte.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Música na escola
Enquanto estive na regência de classe, não havia trabalhado na minha prática pedagógica a música pela música. A música fazia parte das minhas aulas mais pelo prazer de cantar, para desenvolver conteúdos, em datas comemorativas, mas não como construção de um conhecimento.
A partir da interdisciplina música na escola percebi a necessidade de apresentar as crianças trabalhos mais elaborados para ativar a percepção da criança e despertar a inteligência musical e construir um conhecimento, contribuindo ainda no desenvolvimento da aprendizagem cognitiva como o raciocínio lógico e a memória, enquanto lida com a afetividade e desenvolve a sociabilidade.
As crianças trazem para a escola a cultura musical da família e do grupo social que fazem parte. Hoje compreendo melhor como são feitas às escolhas musicais dos diferentes grupos sociais e porque nos deparamos com crianças ouvindo tanta porcaria. Então cabe aos professores e a escola proporcionar aos seus alunos ritmos diferentes, músicas mais elaboradas com letras mais construtivas para sua formação, o contato com a música através de instrumentos, ou simplesmente ouvindo com atenção.
Depois desta experiência ficou claro que é possível desenvolver em nossos alunos o hábito de ouvir a boa música, música de qualidade, mesmo que em casa ele ouça as músicas descartáveis que são impostas pela mídia. A criança está aberta para novas experiências e adora música.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Reflexões

Tenho pensado muito na oportunidade que este semestre têm proporcionado para nossas práticas pedagógicas, com atividades práticas ao mesmo tempo em que nos permitem reflexões importantíssimas sobre o papel das diferentes formas de expressão que podemos oportunizar a nossos alunos, bem como o papel dessas expressões para a formação integral destas crianças. Oportunizando-nos um outro olhar sobre as diferentes formas de expressão quando lemos e experenciamos. A música, o teatro, a ludicidade, as artes visuais, a literatura trazem possibilidades de proporcionar um trabalho maravilhoso podendo interagir com as demais disciplinas do currículo escolar.
Ao mesmo tempo em que tenho pensado sobre tudo isso tenho lamentado não estar em sala de aula neste momento. Faço sempre um comparativo com o que já fiz em sala de aula, mas isto é pouco. Sinto que estar em sala de aula tornaria este semestre mais empolgante, pois estou adiando para um outro momento experienciar tudo isso. Confesso que isso me frustra um pouco. Nas atividades com práticas obrigatórias tenho tomado turmas emprestada, mas fica um trabalho estanque.

sábado, 17 de novembro de 2007

Contos de Fadas

Uma leitura significativa que fiz foi, do livro da Ana Maria Machado, capítolo 7," Encantos para Sempre" sobre os contos de fadas.
Sempre fiz uso dos contos de fadas na minha prática docente, pois sempre lia muito para meus alunos, apresentando vários tipos de narrativas, com o objetivo primeiro de encantá-los com a descoberta dos livros e torná-los leitores. Nas escolhas também preocupáva-me com o texto na tentativa de ampliar conhecimentos e de divertí-los.
Com a leitura do texto percebo que proporcionei a meus alunos muito mais do que intencionei, quado lia os contos de fadas.
Me encanta ver os contos de fadas nas palavras da autora como"Entendidas e aceitas em sua linguagem simbólica, essas histórias de fadas tradicionais se revelam um precioso acervo de experiências emocionais, de contatos com vidas diferentes e de reinteração da confiança em si mesmo. No final, o pequenino se dá bem e o fraco vence. A criança pode ficar tranquila - com ela há de acontecer o mesmo. Um depois do outro, esses contos vão garantindo que o processo de amadurecimento existe, que é possível ter esperança em dias melhores e confiar no futuro."

sábado, 3 de novembro de 2007

Portfólio

Quando nos foi apresentada a tarefa de construir este portfólio achei a idéia muito interessante.
Como estamos montando um projeto para o laboratório de informática da nossa escola, penso que será muito interessante criar este espaço também para nossos alunos. Que eles possam eleger uma aprendizagem significativa da semana e registrar no portfólio. Este é um projeto para 2008, pois nosso laboratório ainda não está em funcionamento.
Este espaço servirá para registrar minhas descobertas, reflexões e aprendizagens, no decorrer do segundo semestre de 2007. Somente hoje estou fazendo minhas primeiras anotações, mas comprometendo-me a partir da agora ser mais assídua.